terça-feira, 14 de julho de 2009

As Estrelas

Foram-se abrindo aos poucos as estrelas ...
De margaridas lindo campo em flor!
Tão alto o Céu!. .. Pudesse eu ir colhê-Ias ...
Diria alguma se me tens amor.

Estrelas altas! Que se importam elas?
Tão longe estão ... Tão longe deste mundo ...
Trêmulo bando de distantes velas
Ancoradas no azul do céu profundo ...

Porém meu coração quase parava,
Lá foram voando as esperanças minhas
Quando uma, dentre aquelas estrelinhas,

Deus a guie! do céu se despencou ...
Com certeza era o amor que tu me tinhas
Que repentinamente se acabou!

Mário Quintana

Um comentário:

José Augusto De Blasiis disse...

Estrela da vida inteira um dia se acaba, perde o brilho, vai se embora. A saudade mata a gente. E lá de cima ela nos diz:

Mas agora, meu bem, vou-me embora
Vou-me embora, e não sei se vou voltar
A saudade, nas noites de frio,
Em meu peito vazio virá se aninhar

A vida como as estrelas um dia se vão, como a amor que um dia perde o brilho e se apaga. Nos resta continuar olhando o céu para um novo brilho encontrarmos, no azul profundo do espaço, para um novo brilho nos encantar e nos dominar e nos fazer viver um novo ciclo de felicidade. Mas é bom lembrar que temos estrelas que nunca se apagam e que nos guiam a vida toda e nunca param de nos encantar.