Menininha
Lampejos dos revoltos cabelos dourados,
Face meiga, gestos delicados de bailarina,
Na ponta dos pés, fazia realizar o sonho,
Bala doce para o agrado da menina.
Órfã, sem o afago maternal, frágil...
Era só o que parecia, tinha o que queria.
Sábia na busca de proteção caprichosa,
Ser mimada, e ter por instante, magia!
Precoce na vida por mistérios vividos!
Era ela! E o mundo voraz a recebia.
A rua do poeta marcou os lépidos passos,
Viu o alvorecer, e por vezes, rebeldia!
Distante... O tempo passou... Solidão!
Esperança, fantasia, realidade, frutos!
Sorriso, desilusão alternam-se na trilha,
E trazem, de outrora, o jeito arguto.
Levar a vida, ser feliz, viver e sonhar...
Que os raios de sol iluminam-lhe o rosto,
Para mostrar como é grande seu amor...
Partilhar, compartilhar... Saúde e gosto!
Maria do Rosário14-04-2008.
Poesia em minha homenagem
domingo, 18 de maio de 2008
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